sábado, 29 de março de 2008

A Tribo Tupi é uma das mais importantes famílias lingüísticas

Divisão na tibo:

-Casa: As mais típicas da área da floresta tropical são grandes estruturas de plantas circular ou oval, com armações de madeira e varas flexíveis amarradas umas ás outras para formar o arcabouço e cobertas de palha trançda ou folhas de palmeira. -Utensílios: Eram feitos de cerâmica. -Armas: Soprar dardos envenenados, o arco e flecha e a lança. -Remédios: Feitos com raízes de plantas. -Caça: Era feita pelos homens, caçavam os animais para se sustentar. -Comida: Peixes, carnes, aves, frutas, verduras, legumes e raízes. -Plantas: Delasd que eles tiravam alguns alimentos e também remédios. -Artesanato: Faziam esteiras de palha,etc -Mulheres:Se dedicavam ao artesanato, cuidar de seus filhos, preparar a comida, etc. -Homens: dedicavam-se a caça. -Crianças: brincavam com a natureza. -Ambiente: A natureza, as florestas, os rios, os lagos, as cachoeiras, as árvores, os animais e a calma. -Pintura no corpo: Faziam de urucum a cor vermelha.

Os Índios retiravam tudo o que preciso para sua vida da natureza. Índios sul-amerianos distribuídos em cerca de 240 tribos, espalhadas por várias regiões do Brasil, Guiana Francesa, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Argentina e Peru. Localizados sobretudo ao sul da Amazônia, e que habitavam primitivamente o litoral brasileiro. Eles comiam catungas (formiga) Sua língua é a mais difundida entre os índios do Brasil.

Algumas tribos Tupis

Grupos Tupi

Avá Canoeiro

Guarani

Juruna

Tupinambá

Tupiniquim

Tamoio

Temiminó

Tabajara

Potiguara

Caeté

Viatã

Amoipira

Aricobé

Tupiná

Kamayurá


Estas tribos sempre foram nômades, iniciaram uma trajetória em direção à foz do rio Amazonas e de lá pelo litoral para o sul.A migração teria também ocorrido, em menor grau, pelo continente adentro, no sentido norte-sul.Alguns autores sustentam que nesta trajetória os tupis enfrentaram-se com os tupinambás que já habitavam o litoral, outros sustentam que apenas se tratava de levas sucessivas do mesmo povo, os posteriores encontrando os anteriores já estabelecidos.


Avá-Canoeiro



Povo de língua da família Tupi-Guarani que vivia entre os rios Formoso e Javarés, em Goiás. Em 1973, um grupo foi contatado. Foram pegos "a laço" por uma equipe chefiada por Apoena Meireles, e transferidos para o Parque Indígena do Araguaia (Ilha do Bananal) e colocados ao lado de seus maiores inimigos históricos, os Javaé . Parte da área indígena Avá-Canoeiro, identificada em 1994 com 38.000 ha, nos municípios de Minaçu e Cavalcante em Goiás, está sendo alagada pela hidrelétrica Serra da Mesa, no rio Maranhão.


Guarani



Povo de língua da família Tupi-Guarani. Na época da chegada dos europeus, viviam nas regiões entre os rios Uruguai, Iguaçu e Paraná, a leste do rio Paraná (atualmente sul de Mato Grosso do Sul; oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; Paraguai; norte da Argentina e Uruguai). Nos séculos XVII e XVIII, grande parte desses territórios era de domínio espanhol onde foram instaladas missões de jesuítas ligadas a província espanhola da Companhia de Jesus. Os jesuítas estudaram e documentaram fartamente a língua Guarani desde 1625. Nessas missões, de economia marcadamente coletivista, os Guarani atingiram alto grau de desenvolvimento e domínio de técnicas européias, mas tornaram-se presas fáceis para os bandeirantes paulistas e, posteriormente, fazendeiros paraguaios. Após a destruição das missões, os índios que não foram capturados fugiram para as matas e juntaram-se a grupos que haviam permanecido independentes. Dirigiram-se também para o Paraguai, onde o Guarani Paraguaio é falado hoje por cerca de 3 milhões de pessoas; para a Bolívia, onde o Guarani Boliviano (ou Chiriguano) é falado por cerca de 50 mil pessoas; e para o norte da Argentina. Dos índios capturados, alguns foram levados como escravos pelos bandeirantes e outros foram empregados, como mão-de-obra escrava ou quase, pelos fazendeiros que iniciaram a ocupação destas terras com a extração de erva-mate.


Juruna

Povo indígena cuja língua é a única representante viva da família Juruna, do tronco Tupi. Autodenominam-se Yudjá; o nome Juruna significa, em Tupi-Guarani, “bocas pretas”, porque a tatuagem características desses índios era uma linha que descia da raiz dos cabelos e circundava a boca. Na metade do século XIX tinham uma população estimada em 2.000 índios, que viviam no baixo rio Xingu. Um grupo migrou mais para o alto do rio, hoje em território compreendido pelo Parque do Xingu, no Mato Grosso. Segundo levantamento de médicos da Escola Paulista de Medicina, que prestam serviços de saúde aos índios do parque, em 1990 eram 132 pessoas. Alguns Juruna vivem dispersos na margem direita do médio e baixo rio Xingu, e há um grupo de 22 índios, segundo dados da Funai de 1990, que vive na Volta Grande do rio Xingu, numa pequena área indígena chamada Paquiçaba, no município de Senador José Porfírio, no sudeste do Pará. Suas terras serão atingidas pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A título de esclarecimento, o famoso “Cacique Juruna” não é um índio Juruna, e sim Xavante.


Kamayurá



Tribo de cerca de duzentas pessoas, vivem na região dos formadores do rio Xingu, Mato Grosso do Norte. Esta população indígena, da família lingüística tupi-guarani, vinda talvez das costas litorâneas do Maranhão, emigrou, muito provavelmente a partir do século XVII, para instalar-se progressivamente nesta região seguindo outros grupos indígenas fugindo do contato com os portugueses (1870). Apesar da diversidade de origens e de línguas, essas tribos constituem-se hoje numa área cultural definida: as tribos da área do uluri ou as chamadas tribos xingüanas, que ocupam a parte sul do Parque Indígena do Xingu. Ao norte vivem outras tribos, com algumas das quais os Kamayurá mantiveram contatos esporádicos, muitas vezes conflituosos, no decorrer de sua migração.


Tabajara

Viviam entre a foz do Rio Paraíba e a ilha de Itamaracá estimados em 40 mil índios.. Aliaram-se aos portugueses.


Temiminó


Ocupavam a ilha do Governador, na baía de Guanabara, e o sul do Espírito Santo. Inimigos dos tamoios, aliaram-se aos portugueses. Sob liderança de Araribóia, foram decisivos na conquista do Rio. Eram 8 mil na ilha e 10 mil no Espírito Santo.


Tamoio

Os verdadeiros senhores da baía de Guanabara, aliados dos franceses e liderados pelos caciques Cunhambebe e Aimberê, lutaram até o último homem. Eram 70 mil índios.


Tupinambá

Constituíam o povo tupi por excelência. As demais tribos tupis eram, de certa forma, suas descendentes, embora o que de fato as unisse fosse a teia de uma inimizade crônica. Os tupinambás somavam 100 mil índios e cupavam da margem direita do rio São Francisco até o recôncavo Baiano.


Tupiniquim - Povo de língua da família Tupi-Guarani. No século XVI, os Tupiniquim habitavam a costa do Brasil, desde a baía de Camamu, na Bahia, até o Espírito Santo ou, segundo alguns autores, até o Rio de Janeiro. Foram os índios vistos por Cabral. Eram 85 mil. No Início da Colonização, aliaram-se aos portugueses na luta contra os franceses. Fizeram também guerra aos Tupinambá, seus inimigos tradicionais. No século XIX os remanescentes viviam no Espírito Santo, afastados do litoral e, no século XX, chegaram a ser considerados extintos. Na década de 1970, um grupo teve sua identidade reconhecida pela Funai. A maioria de seus integrantes já não fala a língua original, expressando-se em português. Vivem em três pequenas áreas indígenas, no Espírito Santo: Comboios,
Pau-Brasil e Caieiras Velhas, no município de Aracruz, juntamente com os Mbyá, subgrupo Guarani. Em 1990, segundo a Funai, eram aproximadamente 900 indivíduos.



Entre Outros ...

TRIBO TUPI






















OS TUPI

Dentro dos povos Tupi a família Tupi-Guarani se destaca pela grande extensão territorial sobre o qual estão distribuídos os falantes de suas línguas.

No século XVI se encontram em todo o litoral atlântico do Brasil e na bacia do Rio Paraná.

Hoje as línguas Tupi-Guarani são faladas no Maranhão, no Pará, Amapá, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.

Ao todo são 21 línguas vivas, faladas por cerca de 40.000 pessoas. Os povos com maior número de falantes no Brasil são os Kaiowá (Mato Grosso do Sul) e os Tenetehara (Guajajara e Tembé – Maranhão).

Fora do Brasil línguas Tupi-Guarani são faladas na Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina.

De fato, dentre todos estes povos que falam línguas tão próximas, encontramos desde bandos de caçadores nômades (Guajá, Xeta) até as gigantescas aldeias históricas dos Tupinambá, tecnologicamente avançadas com uma economia sofisticada. Desde grupos que se organizam em grupos familiares quase independentes, à sociedades estruturadas em clãs (Surui, Wayãpi), ou nas duas metades (Tapirapé, Parintintin).

Também variam, entre os povos Tupi, o estilo das aldeias e as formas das casas, as terminologias de parentesco, as estruturas cerimoniais, a atitude face à guerra, a importância do xamanismo.

É por tudo isso que ao falar dos Tupi, nem tudo que dissermos se aplica a todos os grupos.

FORMATO DA ALDEIA:

Os Tupi não dependem exclusivamente do território grupo. O Tupi leva o seu mundo "dentro" de si. Vai para São Paulo, arruma a casa onde encontra lugar e lá reproduz o seu mundo. As aldeias Tupi geralmente se apresentam aparentemente desordenadas.

No encontro com a sociedade branca os tupi, ao contrário dos Jê, dão uma impressão de "fraqueza", de fácil assimilação, de mais proximidade com o mundo do branco. Parecem não ter defesa, deixam com facilidade características externas culturais para assumir as do mundo que os rodeia.

Por causa disso, alguns estudiosos previam a assimilação rápida destes grupos e o seu desaparecimento num curto período de tempo. Ao contrário, os reencontramos bem vivos depois de cinco séculos e nas mais diferentes condições de ambiente e de contato.

Esta chamada fraqueza na realidade é a maior força deste povo, pois é por ela que ele é capaz de "absorver" traços culturais prevalecentes na região, de reorganizá-los dentro de seu próprio mundo sem renunciar a ele.

O Tupi-Guarani pode se conservar como tal numa grande metrópole como São Paulo. Você passa perto, fala com ele, não repara diferença, mas ele, o índio Tupi-Guarani traz consigo todo o seu mundo, é "o outro", "o diferente".

Alguns antropólogos acham que a raiz desta força esteja no plano transcendental, na mitologia e cosmologia.

Como dissemos a variedade entre os Tupi não nos permite dar uma única interpretação.

O PAJÉ TUPI

O Pajé ou Xamã é um elemento importantíssimo na vida de um povo Tupi. Ser pajé não é um cargo, é uma qualidade, um atributo. O pajé é aquele que consegue entrar em contato com o além e controlar as forças em benefício da comunidade.

Por esta qualidade ele é muito considerado e respeitado, mas ao mesmo tempo responsabilizado pelas desgraças e as vezes morto por isso.

Os Guarani desenvolveram uma figura muito importante: a do Profeta. O profeta é uma espécie de divindade encarnada.

O profeta não pertence a alguma aldeia em particular. No passado o profeta morava fora da aldeia e ia de comunidade em comunidade levando a mensagem do paraíso.